O Tarô com Mandala foi idealizado pela indaiatubana Kênia D´Ângelo, uma artista por formação. Com múltiplos talentos para entender as cores, as formas geométricas e a harmonia e equilíbrio entre elas, foi muito além da arte: desenvolveu um olhar extraordinário sobre os desenhos espontâneos de seus alunos, dizendo com mil palavras o que a imagem representava de si mesmos, de suas emoções, de seus medos ou preocupações.

Foi estudando o Tarô de Waite - uma variação do Tarô de Marselha - que descobriu as semelhanças com o desenho espontâneo: além de ser uma partícula representativa de um todo, os detalhes combinados entre quadrados, círculos, retas ou triângulos usados de mais ou menos, as cores escolhidas para preencher os espaços, às vezes com leveza, às vezes com intensidade, foram dizendo muito de cada aluno que ela conhecia bem.

Por puro amor às mandalas, alinhou as duas metodologias num único atendimento: se quiser, o cliente pode, nos primeiros 15 minutos da consulta - utilizando os próprios materiais da taróloga -, criar e desenhar uma mandala espontânea, que será na sequência interpretada junto das cartas do tarô.

O Tarô com Mandalas é o melhor exemplo de que ler um oráculo é realmente uma arte.