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Astrologia Chinesa (Ming Shu Ba Zi)

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A Ming Shu Ba Zi é um dos ramos mais antigos e simbólicos da Astrologia Chinesa. Ela se baseia na leitura do Zodíaco Chinês, formado por doze animais — Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Cabra, Macaco, Galo, Cão e Porco — que, em sua essência, representam as doze forças arquetípicas que sustentam o ciclo da vida. Cada animal é expressão de um princípio cósmico, uma qualidade de movimento e de consciência que se manifesta nas pessoas nascidas sob sua regência.

Em seu fundamento, a Ming Shu Ba Zi associa cada um desses doze arquétipos aos Cinco Elementos (Wu Xing) — Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água — e às polaridades Yin e Yang. Essa combinação revela uma visão circular do tempo e da existência, em que tudo se renova a cada Ciclo Sexagenário de 60 anos, unindo natureza, energia e destino num mesmo ritmo. Assim, nenhum nascimento é idêntico a outro: cada ser traz uma assinatura vibracional única, resultado da harmonia entre Céu, Terra e Ser Humano.

Na prática, a Ming Shu Ba Zi oferece uma leitura psicológica e simbólica da personalidade. Por meio do estudo do animal e do elemento que marcam o ano de nascimento, o consulente reconhece suas tendências emocionais, talentos, desafios e formas de expressão.
A leitura também investiga as compatibilidades e contrastes entre os signos, revelando como as naturezas interagem e se equilibram nas relações humanas — sejam afetivas, familiares ou profissionais.

Mais do que classificar perfis, a Ming Shu Ba Zi ensina sobre a interdependência entre os seres. O Tigre não existe sem o Coelho; o Dragão precisa da Serpente; o Galo anuncia o despertar, mas depende da serenidade do Boi que o antecede. Cada animal espelha uma força da alma coletiva, e compreender o próprio signo é reconhecer o lugar que se ocupa na grande dança da natureza.

No contexto contemporâneo, essa leitura é um instrumento valioso de autoconhecimento e reconciliação com o próprio ritmo de vida. Ela ajuda o buscador a entender por que certos ambientes o nutrem e outros o drenam, por que alguns caminhos exigem mais paciência, e como cultivar as virtudes que a própria essência já carrega.
Em linguagem simbólica, é o Tao que se revela — simples, cíclico e infinito. 
A Ming Shu Ba Zi, quando integrada aos outros ramos da astrologia chinesa, como o Zi Ping BaZi (Quatro Pilares do Destino) e o Ming Guá (Trigrama do Destino), compõe uma visão completa do ser humano: sua natureza, seus ciclos e seu lugar no fluxo do Universo.

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