Maha Lilah - O Grande Jogo Divino
Inspirado na sabedoria milenar da Índia, o Maha Lilah - O Grande Jogo Divino - chega ao Instituto Potala como um mapa vivo da alma em sua travessia pela existência. Para os indianos, o Maha Lilah é o que o Tarô é para os europeus ou o I-Ching para os chineses: uma ferramenta simbólica de autoconhecimento profundo, que espelha o percurso da consciência através dos desafios, virtudes e revelações.
O tabuleiro é dividido em 72 casas, distribuídas ao longo de oito fileiras, que correspondem aos chakras - ou centros de energia vital.
O jogador começa na casa 68, a Consciência Cósmica (Vaikuntha Loka), e, ao lançar o dado do karma, desce ao plano terreno para trilhar sua jornada individual. A meta? Retornar à origem, à fonte, ao Ser sem nome nem forma.
Cada jogada reflete não apenas o acaso, mas também a dança cósmica do karma, ativando símbolos profundos da metafísica hindu. O caminho é pontuado por escadas que elevam e serpentes que devolvem o jogador a lições não integradas. A cada parada, uma casa convida à meditação sobre um aspecto da vida: Nascimento (Janma), Desejo (Kama), Sadhana (Exercício Espiritual), Maya (Ilusão), Dharma (Caminho), Moksha (Libertação), entre outras.
O facilitador conduz a sessão com escuta e presença, abrindo espaço para pausas, reflexões e silenciosos despertares. Não há pressa nem competição: o jogo é sagrado e simbólico e cada movimento carrega uma mensagem que ecoa na alma do participante.
Diferente de uma terapia, o Maha Lilah não aplica técnicas nem promove intervenções diretas. Seu poder está em espelhar trajetórias, padrões e escolhas, revelando os jogos que cada um vem jogando consigo mesmo - e oferecendo clareza sobre como retomá-los com consciência.
Jogado em grupo ou de forma individual, o Maha Lilah permite múltiplas vivências. Quanto mais vezes você joga, mais reconhece circuitos frequentes, escadas amigas, serpentes desafiadoras - e compreende que, na verdade, há apenas um jogo: o da própria consciência em busca de si mesma.
O Maha Lilah acolhe como um ritual de reconexão, um espaço-tempo onde o caos encontra sentido, o símbolo vira caminho e o tabuleiro se transforma em espelho. Aqui, a alma joga com leveza e aprende com profundidade.
