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Dança Circular

Dança Circular

A Dança Circular é uma prática em grupo diferente de todas as outras: ela tem alma. Ela nos convida a deixarmos as preocupações de lado, a repousarmos os problemas por um instante e a nos conectarmos com o coração da vida — sempre belo, poderoso e resplandecente.

Nas tradições nativas, dançar em círculo sempre foi uma bênção: uma reverência às fases da vida, às estações do ano, às conquistas, à abundância, à saúde e à prosperidade. Ganhou forma com bailarino alemão Bernhard Wosien: a atenção aos gestos, a escuta do conjunto e a cooperação que surge quando caminhamos juntos começaram a produzir efeito profundamente benéficos nos participantes.

Trazendo intenção e respeito, música e ritmo, letras com propósitos e amor compassado, a Dança Circular deixa de ser apenas exercício para trazer o sentimento do mundo, a esperança no futuro, a fé renovada, a união entre os desiguais, o otimismo, a virtude, a força, os dias melhores. Por isso não é preciso saber dançar: as músicas e os passos são simples e fáceis, como sorrir. E errar é tão humano quanto aprender a fazer parte de algo novo, cativante e sensível.

As rodas abrem o coração e nos dão as mãos a pessoas com os mesmos desafios que os nossos, todas ali buscando razões para voltar para casa abastecidas de solidariedade, carinho e dedicação.

As Danças Circulares são verdadeiras meditações em movimento. Conduzidas por uma focalizadora — que nos ensina as músicas, apresenta os passos e nos orienta na atividade —, giram em torno de um centro vivo, colorido e exuberante: geralmente são flores, pedras, tecidos e símbolos delicados que nos lembram o sagrado e o motivo de estarmos ali. A repetição dos passos e a sincronia com a música e com o grupo conectam o corpo e a mente e pede que os participantes se ajustem uns aos outros para que o movimento flua, promovendo um grande senso de unidade e harmonia coletiva.

É mais que uma prática: é um refúgio, uma renovação, uma razão para agradecermos por quem somos, pelo que nos rodeia e pelo que pulsa não só em nosso centro, mas no centro de nosso mundo, que aprendemos a admirar, honrar e respeitar.

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