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Grupo de Estudos: "Os Sete Ensinamentos Sagrados da Mulher Búfalo Branco"

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A Mulher Búfalo Branco

"Os Sete Ensinamentos Sagrados da Mulher Búfalo Branco" fazem parte da mitologia dos povos Lakota (ou Dakota, os que vivem na pradaria, a região que hoje se estende nos estados Norte-Americanos Dakota do Norte, Dakota do Sul, Montana, Nebraska e Wyoming). Estes ensinamentos são até hoje compartilhados, respeitados e praticados por muitos povos nativos.

A história da Mulher Búfalo Branco já tem mais de 2000 anos. Foi durante um período de muita fome, de guerras e desavenças entre vários povos. Ela se inicia quando dois jovens guerreiros lakotas passeavam com os seus cavalos magros buscando algo para comer, quando vislumbraram uma figura feminina envolta em uma luz cálida, em uma bruma de fascinantes clarões de luz.
A mulher estava acompanhada de um búfalo branco. Era alta, esbelta e usava um vestido com bordados sagrados, uma pluma no cabelo e folhas de sálvia na mão. Era uma wakan, uma mulher que tinha vindo para ajudá-los.
A mulher santa foi recebida com muita expectativa no povoado Lakota. Prepararam-lhe a melhor tenda, ofereceram-lhe o que tinham de melhor naquele tempo: apenas algumas raízes, alguns insetos, ervas secas e água fresca.
A Mulher Búfalo Branco ensinou ao povo Lakota a fumar no cachimbo, ofereceu tabaco de salgueiro vermelho, ensinou-os a proteger as tendas, a honrar o sol, ensinou-os a agradecer, a criar círculos de força, a reverenciar a natureza. Ensinou-lhes a orar com as palavras corretas, trouxe-lhes os cânticos para fazerem a terra feliz, as melodias e versos para as Quatro Direções do Universo. Revelou a eles práticas espirituais e cerimônias, onde homens e mulheres deveriam se reunir para honrarem as suas almas, para honrarem a própria tribo e sua união com o Além. Enfim, a Mulher Búfalo Branco um dia se despediu da tribo, prometendo a sua proteção enquanto a tribo guardasse a terra e mantivesse seus ensinamentos. Em sua partida, uma extensa manada de búfalos pretos tremeu o solo por toda a extensão das montanhas ao redor: era a carne que a tribo precisava para não morrer de fome, a pele para as suas roupas e tendas e os ossos para todas as suas ferramentas. A mulher santa os deixou dizendo Toksha ake wacinyanktin ktelo (eu os verei de novo): uma mensagem de esperança de que essa presença luminosa consiga mais uma vez purificar o mundo, trazer harmonia, equilíbrio e espiritualidade para todas as nações.

O Grupo de Estudos

A ideia deste grupo foi desenvolvida pelo profundo conhecedor das tradições nativas norte-americanas, o paulistano Dênis Rojas. Baseado nos textos de diversos autores que também estudaram o Caminho Vermelho - entre eles Jamie Sams, Joseph Rael, Dom Miguel Ruiz -, este grupo de estudos procura trazer os mesmos valores morais, o respeito e a honra dos nativos pelo próximo, pela natureza e pelas leis vigentes.

Em 12 encontros online - geralmente uma vez por semana, das 20h às 21h -, aprendemos as 7 Cerimônias Sagradas e os 7 Ensinamentos Sagrados, com os quais poderemos viver mais em paz e mais em harmonia em todas as nossas relações. Como uma presença luminosa, um grupo para despontar esperança em nossos horizontes.

Instituto Cultural Potala
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