Antes de se tornar o conhecido “Serpentes e Escadas” dos jogos infantis, o Moksha Patam era um instrumento espiritual sagrado na Índia antiga, utilizado por mestres como uma ferramenta terapêutica e simbólica de autoconhecimento. Seu nome, em sânscrito, significa “Caminho para a Libertação” - e cada casa do tabuleiro representa um passo nessa jornada.

Muito mais do que um jogo, o Moksha Patam é um espelho da alma, que convida o participante a refletir sobre suas atitudes, emoções e caminhos espirituais. Escadas conectam a Compaixão, a Generosidade e o Amor; serpentes levam à Inveja, à Raiva, ao Orgulho. O movimento sobre o tabuleiro revela padrões inconscientes, bloqueios internos e oportunidades de crescimento.

A vivência pode ser individual ou em grupo. O participante começa escolhendo uma intenção ou questão pessoal. A partir daí, o facilitador conduz o jogo com base na simbologia do tabuleiro, no número tirado no dado e nos arquétipos despertados.
Cada jogada revela uma virtude a cultivar, um desafio a compreender, ou uma queda que pede resgate interior e o atendimento se transforma em um percurso intuitivo e profundo de reconhecimento e transformação.

O Moksha Patam é indicado para momentos de transição: mudanças, decisões importantes, encerramentos ou recomeços; para bloqueios emocionais: crises internas, sentimentos represados, repetições de padrões; para buscas espirituais: ele traz uma conexão mais profunda com o propósito, com o sagrado e com a essência; para conflitos internos, quando é preciso ouvir com clareza o que a alma já sabe.

Ao participar de uma sessão de Moksha Patam, você poderá identificar padrões inconscientes que influenciam suas escolhas, receber orientações e reflexões sobre como superar obstáculos; reencontrar-se com sua essência e propósito de vida; elevar sua vibração e clarear o caminho; viver uma experiência acolhedora, intuitiva e transformadora.

O Moksha Patam une, de forma prática e simbólica, sabedoria ancestral, intuição e autodescoberta. Revela - com leveza e profundidade - que a vida é feita de subidas e descidas, e que a verdadeira libertação acontece quando caminhamos conscientes por entre elas.